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Filmes Flexíveis – Embalagens biodegradaveis e compostáveis
Sobre o Projeto
Projeto de desenvolvimento de embalagens biodegradáveis e compostáveis de filmes flexíveis fabricadas de resíduos de mandioca. Reaproveitamos resíduos agroindustriais da região amazônica para a produção de uma embalagem bioplástica biodegradável e compostável. Utilizamos um processo limpo sem a utilização de materiais tóxicos. É um produto que valoriza toda cadeia de valor, desde o fornecedor da matéria-prima até os agricultores de mandioca. Esta embalagem, ajuda a sustentar a floresta em pé, gerando renda para aqueles que são seus protetores. Nossa solução visa resolver os problemas relacionados à poluição causada pelo descarte inadequado de plásticos de uso único e sacolas. Protótipos desenvolvidos confirmaram a viabilidade de um produto com menor consumo de água e menor capacidade de absorção de água devido à incorporação de fibras. Compatível com equipamentos de produção de filmes da indústria plástico fóssil. A primeira linha que visamos são embalagens tipo filme flexíveis transparentes, moldáveis e seláveis com calor, funcionando como substituto para filmes plásticos de uso único, cujo são descartados diariamente sem nenhum tipo de tratamento e permanecem mais de 400 anos no meio ambiente. Nossas bioembalagens são feitas a partir de matéria-prima renovável, os resíduos da agroindústria do Amazonas são biodegradáveis e compostáveis, não polui o meio ambiente e traz um marketing verde ao empreendimento.
Problema que quer resolver
A utilização de embalagens de forma irresponsável está gerando um impacto socioambiental negativo. Portanto, a produção de plásticos biodegradáveis de fontes renováveis é essencial para suprir uma demanda por novas soluções aos plásticos fósseis. Por outro lado, clientes dentro do Brasil enfrentam dificuldades com acesso à tecnologia de fabricação, matéria-prima renovável, e embalagem final acabada para uso. O custo da logística de importação de embalagens e matéria-prima biodegradáveis de fora do Brasil são reduzidos com o consumo de nossas soluções, a custos mais baixos, por acessar fonte de matéria-prima nacionais. Fortalecendo a economia nacional e geração de soluções para problemas locais, como resíduos sem destinação, geração de renda, e redução do impactos negativos das embalagens plásticas comuns.
Solução apresentada
A startup Bioplazon produz embalagens biodegradáveis tipo filme flexível utilizando subprodutos da produção Amazônica, como o resíduo da produção de mandioca e do açaí. As embalagens são produzidas com uma tecnologia de conversão de resíduos agro em novas matérias-primas, como amido, fibras e celulose. Transformando através do processo de mudança da estrutura do amido termoplástico, com desenvolvimentos próprios para pellets aplicados a equipamentos de sopro e injetáveis para criação de filmes flexíveis e seláveis, entregando embalagens prontas para consumo. Substituindo embalagens de uso único e rápido utilizadas para alimentos e proteção polietileno e polipropileno. As embalagens da Bioplazon são uma alternativa sustentável aos plásticos convencionais, pois são biodegradáveis e compostáveis, entrando no ciclo da vida, servindo como adubo ao solo após uso, com resultados de decomposição em até 90 dias em compostagem. Contribuindo para a redução da poluição de plásticos na cadeia do cliente, adequando o cliente a metas ESG e promovendo a proteção do meio ambiente.
A Bioplazon promove a sustentabilidade com o uso eficiente das etapas da cadeia de insumos da região Amazônica, atuando junto de suas comunidades locais, evitando a desertificação dos ecossistemas naturais e preservando a floresta em pé. Mapeada 66 fornecederos da cadeia da mandioca com apoio do IDAM, Rede Maniva, Sepror. No muníciop de Tefé, durante mapeamento no local, conhecemos 4 associações, com 34 famílias associadas no beneficiamento da cadeia da mandioca e açaí. Para processamento final e envio das matérias-primas, uma agroindústria parceira, Apoena.
Tipo e justificativa da inovação
A solução da Bioplazon está na transformação de resíduos agrícolas tanto da mandioca, soja, milho e açaí em embalagens biodegradáveis e compostáveis, filmes flexíveis por método de sopro, totalmente biodegradáveis, onde após o usoa adubam o solo. A produção do produtos são baseados na recuperação de 75% dos resíduos amazônicos em novo matéria-prima, como amido, fibras e celulose. Os filmes flexíveis transformam-se em embalagens que protegem e seláveis, com decomposição total em até 90 dias. São formados pellets por meio de uma extrusora e com reação química executada no lab da Bioplazon, os pellets são formado por produção de saco e embalagem por sopro. Em maturidade atual de TRL 3, necessitamos de recurso para P&D, e alcançarmos TRL 9 com montagem de linha de operação para produção e comercialização, com proteção de tecnologia, laudos e comprovada bioegradação, e redução da pegada de carbono. Com uma cadeia de fornecimento estruturada, planejada e visando certificação Empresa B e Redução de Impactos diretos e indiretos no meio ambiente e emissões CO2. Reduzindo a pegada de carbono e veiculação de produtos feitos 100% plástico fóssil.
Eixos temáticos no PPBio
III - Processos, produtos e serviços destinados aos diversos setores da bioeconomia
Status do projeto
Em captação de recurso
Captação
Valor de investimento: R$ 1.000.000,00 - R$ 1.500.000,00
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